Close Menu
JOOXJOOX
    What's Hot

    Dia das Mães: CBD melhora a experiência do maternar

    10/05/2025

    Transporte de Cargas aposta em práticas sustentáveis para reduzir impacto ambiental

    10/05/2025

    Panificação brasileira acelera e fatura R$ 153,36 bilhões em 2024

    10/05/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    sábado, maio 10
    EM DESTAQUE
    • Dia das Mães: CBD melhora a experiência do maternar
    • Transporte de Cargas aposta em práticas sustentáveis para reduzir impacto ambiental
    • Panificação brasileira acelera e fatura R$ 153,36 bilhões em 2024
    • Tentativas de fraude online podem ultrapassar R$ 49 milhões no Dia das Mães, aponta ClearSale
    • Demanda dos consumidores por crédito cresce 12,2% em fevereiro, puxada por brasileiros de menor renda, aponta Serasa Experian
    • Juros baixos, prazos mais longos e sem hipoteca: IC explica vantagens de pegar empréstimos no exterior
    • Maternidade e trabalho: um compromisso que vai além da lei
    • Santander conecta empresários de Cuiabá e discute estratégias de planejamento e gestão de recursos
    JOOXJOOX
    CONTATO
    • POLÍTICA
    • SAÚDE
    • NEGÓCIOS
    • AGRO
    • CULTURA
    • DIVERSOS
    • ECONOMIA
    • EDUCAÇÃO
    • ESPORTE
    • TEMPO
    • ENERGIA
    • ENTRETENIMENTO
    • ESTADOS
      • Acre
      • Alagoas
      • Amapá
      • Amazonas
      • Bahia
      • Ceará
      • Distrito Federal
      • Espírito Santo
      • Goiás
      • Maranhão
      • Mato Grosso
      • Mato Grosso do Sul
      • Minas Gerais
      • Pará
      • Paraíba
      • Paraná
      • Pernambuco
      • Piauí
      • Rio de Janeiro
      • Rio Grande do Norte
      • Rio Grande do Sul
      • Rondônia
      • Roraima
      • Santa Catarina
      • São Paulo
    JOOXJOOX
    Home»POLÍTICA»Cortina de fumaça: Anvisa e a ineficácia da proibição de cigarros eletrônicos
    POLÍTICA

    Cortina de fumaça: Anvisa e a ineficácia da proibição de cigarros eletrônicos

    07/12/202300
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Claudia de Lucca Mano*

    A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, no último dia 1° de dezembro, revisar a proibição de dispositivos eletrônicos para fumar. Desde 2009, a RDC 46 da Agência proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, vapes, pods, e-ciggarettes, e-pipe, e-cigar e heat not burn. A principal diferença entre o cigarro eletrônico e o convencional é a ausência de combustão. O aparelho contém um líquido composto por nicotina, solução que é aquecida por um circuito elétrico e se transforma em vapor, que é tragado pelo fumante. Os cinco diretores da agência aprovaram por unanimidade a abertura de consulta pública de 60 dias sobre a proposta.

    Segundo o IPEC – Inteligência em Pesquisa e Consultoria – atualmente no Brasil há 2,2 milhões de usuários deste tipo de dispositivo. Mesmo proibido, é muito fácil encontrar e comprar cigarros eletrônicos, que são vendidos livremente e sem qualquer controle, entrando no país através de contrabando.

    A facilidade traz uma consequência preocupante: o consumo desenfreado, principalmente pelo público mais jovem. Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, um a cada cinco jovens entre 18 anos e 24 anos já experimentou o cigarro eletrônico.  

    Evidente, portanto, que a proibição pela Anvisa não surte os efeitos desejados. Sem regulamentação, a Agência não dispõe dos dados de procedência, qualidade, teor e toxicidade das substâncias que compõem os dispositivos eletrônicos para fumar.

    Cabe ressaltar que a Anvisa é o órgão responsável pelo registro e fiscalização de produtos fumígenos, dispondo de uma Gerência destacada para cuidar do tema: a Gerência Geral de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígenos, derivados ou não do Tabaco (GGTAB). E poderia instituir políticas sanitárias para redução de riscos desses produtos, pela via da regulamentação.

    A reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa trouxe inúmeras manifestações favoráveis e contrárias a liberação do cigarro eletrônico. Chega a ser impressionante a polarização das opiniões em torno do tema.  

    Como exemplo, Alessandra Bastos Soares, que foi Diretora da Anvisa até 2020, e hoje atua na iniciativa privada, representando a BAT (British American Tobacco), defendeu a revisão da regulamentação, argumentando que se a proibição fosse efetiva, não teríamos, hoje, no Brasil, 2,2 milhões de pessoas consumindo produtos de origem desconhecida.

    Por outro lado, o médico Drauzio Varella alertou que o sucesso das políticas públicas brasileiras para controle de tabagismo fez reduzir o consumo de cigarros, para menos de 10% da população. De fato, em 15 anos, (2006-2021) a porcentagem de adultos fumantes no Brasil caiu de 15,7% para 9,1%. segundo dados da Vigitel, órgão de pesquisas vinculado ao Ministério da Saúde. Varella se posicionou absolutamente contrário a abertura desse mercado, argumentando que a indústria tabagista busca recuperar seus consumidores perdidos no país.  

    No campo de redução de danos, ex-usuários de tabaco defendem que o uso dos vaporizadores os ajudou a parar de fumar o cigarro convencional e relataram melhora expressiva em seus quadros de saúde atuais, atestada por exames médicos. A contra senso, dados sugerem que alguns jovens que nunca foram tabagistas, iniciam a experimentação justamente pelo vaporizador, o que vai na contramão do argumento de redução de danos.  

    O cigarro eletrônico está regulamentado em mais de 80 países. Em abril de 2023, o Reino Unido anunciou um pacote de medidas antitabagistas que incluía o envio, para 1 milhão de cidadãos, de kits gratuitos de cigarro eletrônico, numa política denominada “swap to stop”, que se traduz por “trocar para parar”.  

    No Brasil, a senadora Soraya Tronicke (Podemos-MS) apresentou o Projeto de Lei 5.008/2023, que dispõe sobre a produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos e determina que é obrigatório o registro perante a Anvisa.  

    Em 2022, a Anvisa já havia se debruçado sobre o tema, optando por manter a proibição. Entretanto, a Diretoria Colegiada decidiu pela consulta pública, que poderá receber contribuições da sociedade e do setor regulado por 60 dias e, depois, será apreciada pela Agência para definição do texto final.  A decisão recente mostra que há uma evidente pressão de empresas, usuários e profissionais de saúde por uma resposta clara sobre a regulamentação dos cigarros eletrônicos que não se limite a uma simples proibição que comprovadamente não funciona. Resta saber para que lado se inclinará a Anvisa.

    *Claudia de Lucca Mano é advogada, sócia fundadora da banca De Lucca Mano Consultoria, consultora empresarial atuando desde 1994 na área de vigilância sanitária e assuntos regulatórios.

    Este conteúdo foi distribuído pela plataforma SALA DA NOTÍCIA e elaborado/criado pelo Assessor(a):
    U | U
    U

    Compartilhar Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegram Email

    Assuntos Relacionados

    Prefeita de Colônia visita São Paulo em evento para fortalecer laços Brasil-Alemanha

    09/05/2025

    Planos de saúde sem PS e o risco de ainda mais sobrecarga ao SUS

    09/05/2025

    Previdência sob suspeita: SPPREV e o dever de fiscalização

    09/05/2025
    EM DESTAQUE

    MIS recebe mais uma edição especial da Feira das Ideias

    07/12/20230

    Outubro rosa: Como cuidar da pele durante o tratamento de câncer?

    03/10/20240

    Como e quando procurar a primeira escola do bebê ?

    16/09/20240

    Dia Nacional da Poesia: aprofunde-se nas reflexões de "Fases Intimistas", de Isa Colli

    27/10/20240

    MAPFRE inaugura nova estrutura em São Paulo para impulsionar transformação digital

    31/07/20240
    QUEM SOMOS
    QUEM SOMOS

    Revista de Notícias e Opinião

    EM DESTAQUE

    O Novo Ouro Branco das Empresas? Profissionais da Limpeza Valorizados e Disputados

    08/05/2025

    Estrelas do Fisiculturismo: Mari Reis, Ruiva Braba e Mister Minas Brilham na Privacy

    06/04/2024

    Em clima natalino, Wanessa Boyer se veste de Mamãe Noel Sexy nas ruas de Londres

    09/12/2023
    CONTATO

    E-mail: [email protected]

    Telefone: 11 97498-4084

    © 2025 JOOX

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.