O consumo consciente está entre as principais preocupações dos consumidores. De acordo com uma pesquisa realizada pela Cone Communications, quase 30% dos nascidos entre 1995 e 2010 estão preocupados com questões relacionadas à sustentabilidade, o que reflete em seu comportamento de consumo. Essa escassez de recursos naturais vem estimulando o surgimento de novos modelos econômicos, como a Economia Compartilhada.
Considerada uma tendência global, ela consiste no consumo de bens e serviços por meio de trocas e compartilhamentos. Para se ter uma ideia, a economia compartilhada já movimenta cerca de US$ 15 bilhões anualmente, segundo um estudo divulgado pela consultoria PwC. Até 2025, a previsão é que esse modelo responda a 30% do PIB.
De guarda-chuva, a carros e máquinas de lavar, a demanda tem crescido no Brasil. Conheça a seguir as opções de negócios que apostam nessa tendência para estarem cada vez mais próximas dos consumidores:
Lavanderia profissional: Com empreendimentos imobiliários cada vez menores, as lavanderias profissionais têm se tornado uma opção estratégica tanto para quem não tem máquina ou espaço dentro do apartamento, quanto para aquelas pessoas que viajam muito ou optam por realizar a higienização de roupas fora de casa. De olho nesse cenário, a OMO Lavanderia tem investido na criação de lavanderias self-service que buscam democratizar o acesso a esse tipo de serviço. Além das lojas de rua, a empresa detém a operação de OMO Lavanderia Compartilhada, as lavanderias que estão situadas dentro de prédios, condomínios residenciais, flats e hotéis. A aposta da marca é fortalecer a mensagem da economia compartilhada junto aos consumidores que também acreditam nessa nova realidade e buscam serviços que otimizam rotinas dinâmicas.
Aluguel de guarda-chuva: Já pensou em pegar um guarda-chuva emprestado em um dia de chuva e devolvê-lo a outro lugar assim que chegar lá? A Rentbrella, a primeira empresa de compartilhamento de guarda-chuva na América Latina, já pode fazer isso. Se você mora em São Paulo, já pode desfrutar de uma vida nova a um real por hora. O usuário pode liberar o guarda-chuva por meio do aplicativo e levantá-lo no local de coleta. Quando você não precisar mais, pode devolvê-lo em outro ponto, geralmente na rodoviária, metrô e prédio comercial de São Paulo.
Carona e transporte: A Uber e a 99 são duas empresas líderes no mercado de transporte colaborativo no Brasil, sendo que a Uber domina o mercado global com larga vantagem. A empresa de compartilhamento de viagens revolucionou a indústria de transporte conectando motoristas com passageiros por meio de sua plataforma baseada em aplicativo.
Hospedagem para pets: Para os amantes dos animais, DogHero é um verdadeiro super-herói. A plataforma que também é um dos exemplos de economia compartilhada, permite a conexão entre cuidadores e donos de animais de estimação que não querem deixar seus animais sozinhos em casa. Quando uma pessoa deseja viajar, mas não quer deixar seu animal sozinho ou em um hotel, pode deixá-lo na casa de um dos cuidadores. Todos os anfitriões são devidamente identificados e classificados usando um sistema de pontuação.
Bicicleta compartilhada: A bicicleta compartilhada não é um novo modelo, mas sim uma forma de utilização que contribui para a economia e o meio ambiente. Inserindo-a na sociedade, mais pessoas passaram a ter acesso a esse tipo de transporte e podem melhorar a locomoção no dia a dia. Com a Bike Itaú, por exemplo, ao entender como funciona a bicicleta compartilhada, é possível identificar diversas vantagens de aderir ao sistema. A primeira delas é a facilidade de uso, pois a liberação acontece de forma digital e as bikes podem ser encontradas em diversas regiões, muitas vezes nas proximidades da residência ou trabalho do usuário. Além disso, os preços são mais acessíveis em comparação com o uso e a manutenção de outros veículos. Afinal, só é necessário pagar pela viagem, selecionando o sistema e o plano que atende as expectativas e o orçamento pessoal.