Por Ana Franco Toledo – advogada sócia no escritório Dosso Toledo Advogados
A criação de sociedades empresariais é uma das formas mais eficazes para empreendedores estruturarem seus negócios, dividirem responsabilidades e potencializarem o crescimento econômico. Contudo, para que uma sociedade seja bem sucedida, segura e lucrativa, é essencial que se sigam certas diretrizes jurídicas que protejam os sócios e garantam o cumprimento das obrigações legais. Este artigo explora as principais medidas e aspectos jurídicos que devem ser observados para a criação e manutenção de sociedades empresariais de forma segura e rentável.
O primeiro passo para a constituição de uma sociedade é a escolha do tipo societário adequado, de acordo com o tamanho e a natureza do negócio. No Brasil, existem diversos tipos de sociedades empresariais, cada um com características e implicações jurídicas distintas, como sociedade limitada, sociedade anônima, sociedade simples ou empresário individual.
Contar com um escritório de direito especializado neste tipo de serviço é fundamental para criar um contrato que permita vantagens para ambos os sócios, bem como que amarre responsabilidades bem definidas.
A base da segurança jurídica está no contrato social, documento mais importante na formação de uma sociedade.
As obrigações de cada sócio devem estar bem delimitadas. Isso inclui as responsabilidades financeiras, a contribuição para o capital e a participação nas decisões estratégicas da empresa.
Também é recomendável incluir cláusulas que definam métodos de resolução de conflitos, como a arbitragem, que podem evitar disputas judiciais demoradas e dispendiosas. Lembrando que a saída ou exclusão de sócios é um momento sensível em qualquer sociedade. O contrato social deve prever as regras para o reembolso de capital ao sócio que sair e como será feita a redistribuição de suas cotas entre os demais sócios ou novos participantes.
Para garantir a segurança jurídica e a lucratividade de uma sociedade, o cumprimento das obrigações fiscais é imprescindível. No Brasil, a carga tributária é complexa e exige atenção. Empresas que operam de maneira informal ou negligenciam suas obrigações podem acumular passivos fiscais que colocam em risco a continuidade do negócio.
Assim sendo, contar com uma assessoria especializada pode ajudar a empresa a optar pelo regime tributário mais vantajoso, seja ele o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real. Um bom planejamento tributário permite reduzir custos de forma legal e manter a empresa em conformidade com a legislação.
Além disso, no caso de disputas entre sócios ou problemas com terceiros, a assessoria jurídica é fundamental para proteger os interesses da empresa e evitar que questões legais causem prejuízos financeiros ou afetem a reputação da sociedade.
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DAVID ROBERTO FLORIM
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