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    Home»SAÚDE»Entendendo o autismo: 13 fatos essenciais sobre TEA
    SAÚDE

    Entendendo o autismo: 13 fatos essenciais sobre TEA

    18/09/202400
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    O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido como autismo, é um transtorno  do neurodesenvolvimento que impacta a forma como as pessoas percebem e interagem com o mundo. Ele pode influenciar diretamente as habilidades sociais e comportamentais, além de trazer desafios em várias áreas da vida, interferindo, por exemplo,  na maneira como a pessoa se comunica. 

    Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), revelam uma mudança na prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA): em 2020, nos Estados Unidos, 1 em cada 36 crianças foi identificada como autista. Esse é o número mais recente do órgão. “Ainda existe uma defasagem muito grande nos dados sobre autismo no Brasil e no mundo. Os últimos números publicados pela OMS, em 2010, revelavam que havia cerca de 2 milhões de autistas no Brasil, e a população total no país é de 200 milhões de habitantes, o que significa que 1% da população estaria no espectro” afirma o fundador e CEO da healthtech Genial Care, Kenny Laplante. 

    Mas o que é realmente o autismo?

    O autismo é um transtorno  do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação, na interação social e por padrões de comportamentos restritos e repetitivos. Pessoas dentro do espectro frequentemente enfrentam desafios em manter um engajamento ativo, em utilizar uma comunicação eficaz e em gerenciar suas emoções de maneira adequada.

    “Os sinais do TEA se manifestam ainda na infância, e tanto crianças quanto adultos com o transtorno podem necessitar de diferentes níveis de apoio. Enquanto alguns conseguem realizar atividades diárias de forma independente, outros precisam de assistência para tarefas básicas, como tomar banho, se vestir e se alimentar”, completa a Fonoaudióloga e Criadora de Conteúdos Clínicos da Genial Care, Ana Sousa. 

    Atualmente, o principal guia utilizado para diagnosticar o autismo é o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Este documento é publicado pela Associação Americana de Psiquiatria (APA), a maior organização de psiquiatras e estudantes de Psiquiatria nos Estados Unidos.

    Até a versão anterior, o DSM-4, o diagnóstico de autismo englobava várias condições neurológicas com nomes diferentes, como:

    Transtorno Autista;
    Síndrome de Asperger;
    Transtorno Desintegrativo da Infância;
    Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.
    Com a 5ª edição do manual, o autismo passou a ser reconhecido sob a denominação única de Transtorno do Espectro Autista, categorizado entre os transtornos do neurodesenvolvimento.

    O que é díade do autismo?

    Guias como o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria) e a CID-11 (Classificação Internacional de Doenças, da Organização Mundial da Saúde) descrevem as principais características do espectro autista sob o conceito de “díade do autismo”:

    Dificuldades na comunicação e interação social
    Comportamentos repetitivos e padrões restritos de interesse

    “É importante ressaltar que pessoas no espectro não necessariamente manifestam todos esses sinais, assim como algumas pessoas fora do espectro podem exibir alguns deles. Por isso, uma avaliação profissional é essencial para um diagnóstico adequado”, declara Ana Sousa. 

    Quais são os níveis de autismo?

    O autismo é classificado em diferentes níveis conforme a necessidade de suporte, variando entre os níveis 1, 2 ou 3, segundo os manuais DSM e CID. Segundo Ana, pessoas autistas que conseguem realizar suas atividades diárias com pouca ou nenhuma ajuda são geralmente classificadas no nível 1. Já aquelas que precisam de mais assistência, tanto nas tarefas diárias quanto em outras áreas do desenvolvimento, são classificadas no nível 3.

    Para simplificar, muitos profissionais e familiares costumam referir-se a esses níveis como graus de autismo. Assim, é comum ouvir os termos:

    Autismo leve: nível 1 de suporte.
    Autismo moderado: nível 2 de suporte.
    Autismo severo: nível 3 de suporte.

    Fatos importantes sobre o autismo
    Independentemente dos níveis de suporte, existem vários pontos importantes a serem considerados sobre o autismo. Reunimos 13 informações fundamentais que podem ajudar a ampliar o entendimento. Veja a seguir: 

    1) O autismo é um espectro: cada pessoa diagnosticada com TEA é única. O termo “espectro” significa que há uma ampla gama de características e níveis de suporte necessários. Algumas pessoas podem ser altamente funcionais e independentes, enquanto outras podem necessitar de apoio intenso em suas atividades diárias.

    2) Sinais de Autismo: os sinais de autismo em crianças podem variar, mas geralmente incluem dificuldades na comunicação, como atrasos na fala ou na linguagem, dificuldades em manter conversas e expressar emoções. Outros indicadores podem ser comportamentos repetitivos, interesses restritos e desafios na interação social, como dificuldade em fazer amigos. Os primeiros sinais costumam aparecer antes dos 3 anos, e reconhecer esses sinais precocemente é essencial para promover o desenvolvimento das habilidades da criança.

    3) Diagnóstico de TEA: o diagnóstico deve ser realizado por profissionais especializados, como neurologistas, psicólogos e psiquiatras, que avaliam os sintomas e o histórico de desenvolvimento da criança. Identificar o transtorno cedo é essencial para assegurar que a criança receba o suporte necessário para seu desenvolvimento.

    4) Pessoas autistas possuem maneiras diferentes de se comunicar: algumas pessoas no espectro autista podem ter dificuldades em se comunicar por meio da fala , mas isso não significa que não tenham nada a dizer. É importante considerarmos que a comunicação é multimodal, ou seja, acontece por diferentes meios (fala, gestos, expressões faciais, entre outros) e  dispositivos de comunicação aumentativa e alternativa (CAA) pode ser um deles. 

    5) Autismo não tem cura,  mas há tratamentos e intervenções eficazes: não existe cura para o autismo, pois não é uma doença. No entanto, uma abordagem multidisciplinar, que envolve a participação ativa da família, costuma oferecer os melhores resultados. Terapias fonoaudiológicas, comportamentais, educacionais e ocupacionais, como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e a Integração Sensorial, podem auxiliar pessoas no espectro autista a desenvolver habilidades e melhorar sua qualidade de vida.

    6) Rotina e previsibilidade são importantes: previsibilidade é fundamental para pessoas autistas, pois mudanças abruptas ou imprevistas podem gerar grande desorganização e ansiedade. Por isso, é importante não só avisar sobre mudanças com antecedência, mas também utilizar (sempre que necessário) suportes visuais para ajudar na compreensão e adaptação às novas situações. Suportes como cronogramas, quadros de rotinas e histórias narrativas, podem facilitar a compreensão e contribuir para um ambiente mais seguro e previsível.

    7) É fundamental respeitar e valorizar a individualidade: o respeito pela neurodiversidade é uma parte importante da compreensão do autismo na infância e ao longo da vida. A sociedade está cada vez mais consciente da importância sobre a inclusão de crianças com autismo, e por isso escolas e comunidades devem trabalhar para criar ambientes inclusivos onde todas as crianças tenham a oportunidade de aprender e crescer.

    8) Apoio familiar: o autismo pode ser desafiador para as famílias, e é muito importante  que pais e cuidadores recebam suporte adequado para entender e lidar com as necessidades de seus filhos. Isso inclui a orientação parental, que ajuda os cuidadores a desenvolverem estratégias eficazes para apoiar o desenvolvimento da criança e gerenciar  comportamentos desafiadores. Além disso, é importante que as famílias tenham acesso a recursos e informações que as capacitem a oferecer um ambiente de apoio e a buscar intervenções quando necessário. 

    9) Hipersensibilidade sensorial e hiperfocos são comuns: em alguns casos as crianças apresentam hipersensibilidade ou hipossensibilidade aos estímulos sensoriais. Barulhos altos, luzes fortes ou texturas específicas podem ser extremamente desconfortáveis, e ambientes calmos e controlados são frequentemente preferidos. Também é possível observar o desenvolvimento de interesses intensos em tópicos específicos. Esses “hiperfocos” podem levar a uma expertise profunda em áreas como matemática, música, ciência ou história, por exemplo. 

    10) Relacionamentos sociais podem ser desafiadores, mas são possíveis: embora as interações sociais possam ser desafiadoras, isso não significa que as pessoas com TEA não desejam ter  amigos ou relacionamentos. Com o apoio adequado e estratégias específicas, como ensino de habilidades sociais, pessoas autistas podem desenvolver e manter relacionamentos significativos. A construção de laços sociais pode ser facilitada pela compreensão e aceitação das diferenças, tanto por parte das pessoas autistas quanto de suas redes de apoio, incluindo familiares, amigos e colegas. Com compreensão e apoio adequados é possível desenvolver vínculos significativos.  

    11) Adultos também podem ser diagnosticados com autismo:  embora o autismo seja frequentemente identificado na infância, algumas pessoas recebem o diagnóstico na fase adulta, muitas vezes após uma avaliação baseada em sinais e sintomas que foram mais sutis ou não reconhecidos anteriormente.  

    12) Autismo não desaparece com a idade: o autismo é um transtorno do desenvolvimento que persiste ao longo da vida. No entanto, com uma intervenção eficaz, as maneiras como os sinais se manifestam podem mudar/melhorar ao longo do tempo.

    13) A inclusão é essencial: pessoas com autismo têm direito à educação, trabalho e participação na sociedade como qualquer outra pessoa. Promover ambientes inclusivos, tanto na escola quanto no trabalho, é fundamental para garantir que possam alcançar seu pleno potencial.

    É necessário destacar que as intervenções em crianças autistas devem ser conduzidas por uma equipe composta por profissionais multidisciplinares, transdisciplinares e interdisciplinares, em conjunto com uma orientação parental. Esse suporte abrange direcionamentos e treinamentos para lidar com possíveis comportamentos desafiadores no dia a dia, ao mesmo tempo que ressalta a importância de manter o autocuidado e preservar a saúde mental dos cuidadores.

    “O acompanhamento adequado traz diversos benefícios para a criança. O objetivo de uma intervenção com qualidade é promover o desenvolvimento de habilidades necessárias para a sua autonomia e independência e integração social. Melhorando assim a sua qualidade de vida e sendo apoio para que ela atinja o seu máximo potencial”, conclui Ana Sousa.

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    STEFANI PEREIRA SOARES
    [email protected]

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