Nesta semana, o jornalista e crítico de mídia Ricardo Feltrin participa do podcast “Festa da Firma”, apresentado pelo humorista Wellington Muniz, o Ceará. Em uma conversa franca e recheada de insights, Feltrin apresentou suas experiências marcantes no jornalismo e em sua vida pessoal, abordando temas como ética na apuração de notícias, o impacto transformador do 11 de setembro no jornalismo online, investigações polêmicas e aprendizados pessoais.
Entre os destaques, Feltrin refletiu sobre o divisor de águas que foi em 11 de setembro de 2001 para o jornalismo digital. “Era um caos. Houve tantas informações falsas que circularam na época, como ataques inexistentes ao Capitólio e pontes que desabaram. O evento mostrou a necessidade de responsabilidade e correção imediata no online, que até então era tratado como algo sem muita alteração. Esse foi o momento em que o jornalismo online deixou de ser um lixo”, lembrou Feltrin.
O jornalista também comentou sobre a compra de notícias exclusivas, prática comum em veículos internacionais como o TMZ que usam como estratégia fontes exclusivas. “Eu não compro, Leo Dias eu acho que compra e não tem nenhuma falta de ética nisso, lógico se você tem dinheiro para isso. Eu pagaria se fosse uma bomba antológica, eu pagaria”.
Outro ponto alto do episódio foi a repercussão do caso Marcius Melhem, em que Feltrin descreveu o processo de investigação que demorou um ano e meio para conseguir os autos do processo. Ele destacou as complexidades do caso e como as evidências comprovadas trouxeram à tona aspectos inesperados: “Nos autos do processo, obtivemos mensagens e áudios que revelaram contradições importantes nas acusações.”
Feltrin também apresentou um alerta pessoal sobre os perigos das drogas, narrando como o ambiente jornalístico dos anos 90 contribuiu para sua experiência com substâncias químicas e seu posterior arrependimento: “Se eu pudesse voltar no tempo, diria a mim mesmo: nunca use drogas, você vai se viciar não use drogas. O fato de ser uma pessoa religiosa, me fez parar de usar. Mas já perdi muitos amigos por causa disso, então diria para qualquer pessoa se você usar uma vez vai viciar, não use!”
O episódio promete trazer uma perspectiva única sobre a trajetória de Ricardo Feltrin, abordando a ética no jornalismo, os desafios pessoais e o impacto de eventos globais no universo da comunicação.
O Festa da Firma é um podcast único que mistura bom humor com lições de empreendedorismo e carreira. No programa, grandes nomes do empreendedorismo e executivos participam de uma divertida “entrevista de emprego” para o cargo de CEO da PJ Group, uma empresa fictícia. O desafio é convencer o atual CEO, PJ Neto, interpretado por Wellington Muniz (Ceará), que deseja largar a vida no Brasil e abrir uma vinícola na Europa. A série promete boas risadas e insights valiosos para o público, sendo uma das produções de destaque do Grupo Farol.
Com quase 200 milhões de visualizações somando todas as suas redes, o Festa da Firma continua a conquistar o público e atrair personalidades importantes de diversas áreas.
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CLARISSA DA SILVA ROTHER
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