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    Home»SAÚDE»Dengue em alta, temperaturas recordes: coincidência ou consequência?
    SAÚDE

    Dengue em alta, temperaturas recordes: coincidência ou consequência?

    wilkesousa15/02/202500
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    Com 6,5 milhões de casos de dengue no Brasil, 2024 contabilizou um aumento de aproximadamente 400% em relação ao número de casos dos anos anteriores. Em 2025, os dados do primeiro mês do ano já apontam um cenário preocupante.  

    De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram 170.376 casos prováveis de dengue, 38 mortes confirmadas e 201 óbitos em investigação só no primeiro mês do ano. Essa informação coloca janeiro de 2025 como o terceiro maior em número de casos de dengue da série histórica (2014-2025), ficando atrás apenas de janeiro de 2016 e 2024. Isso indica que a doença continua avançando, reforçando a necessidade de medidas eficazes de combate ao mosquito Aedes aegypti, especialmente em tempos de temperaturas recordes. 

    Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um aumento preocupante nos casos de dengue, e os dados sugerem uma relação direta com as temperaturas mais altas. Quando comparamos os números do Ministério da Saúde (DATASUS) sobre a incidência da dengue entre 2014 e 2024 com as medições do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) sobre a temperatura média no mesmo período, percebemos um padrão. Os cinco anos mais quentes foram também os anos com maior número de casos de dengue, sendo eles: 2024, 2023, 2015, 2019 e 2016. 

    Portanto, o aumento dos casos de dengue não pode ser analisado isoladamente, pois está diretamente ligado às mudanças climáticas, em que se pode observar a elevação das temperaturas médias e alteração dos padrões de chuvas, criando condições ideais para a proliferação do Aedes aegypti. O mosquito encontra cada vez mais regiões propícias para se espalhar, inclusive em áreas onde antes o frio limitava sua reprodução.  

    Existem quatro variedades distintas do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), sendo que a infecção gera imunidade duradoura apenas contra um deles. Além disso, uma pessoa pode ser infectada com dengue mais de uma vez. Os quatro sorotipos estão em circulação ao mesmo tempo no país, e podem causar formas assintomáticas, leves ou severas, podendo resultar em morte. Apesar do sorotipo 1 ser o mais comum, os sorotipos 2 e 3 são os mais letais. 

    No Brasil, atualmente, há duas vacinas disponíveis contra a dengue, onde os quatro sorotipos do vírus são atenuados e previnem infecções. São aplicadas 2 doses com um intervalo de 90 dias. A campanha de vacinação contra dengue é exclusiva para todas as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, após os idosos.  

    A Anvisa não aprovou o imunizante para indivíduos com mais de 60 anos e, de acordo com o Ministério da Saúde, não há previsão que a faixa etária do público-alvo seja ampliada. Em várias regiões do país, ainda existe baixa procura por vacina da dengue. 

    Enquanto governos debatem metas climáticas e medidas paliativas, a realidade já impõe um custo alto, sistemas de saúde sobrecarregados, surtos mais frequentes e milhões de brasileiros expostos a uma doença evitável. Combater a dengue exige não só ações emergenciais, mas um enfrentamento real da crise climática, que continua sendo tratada com descaso e lentidão. 

     

    *Larissa Warnavin é Doutora em Geografia pela UFPR e docente da Área de Geociências da Escola de Educação, Humanidades e Línguas do Centro Universitário Internacional Uninter. 

    **Vera Lucia Pereira dos Santos é Doutora em Medicina Interna pela UFPR e docente da Área de Geociências da Escola de Educação, Humanidades e Línguas do Centro Universitário Internacional Uninter. 

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    JULIA CRISTINA ALVES ESTEVAM
    [email protected]

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