Close Menu
JOOXJOOX
    What's Hot

    Parceiros da Educação critica formação de professores por EAD e vê medida como retrocesso para a já deficitária educação brasileira

    16/05/2025

    O descompasso do Governo Trump

    16/05/2025

    Câmara Municipal de Goiânia homenageia CBDU em sessão especial aos desportistas

    16/05/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    sexta-feira, maio 16
    EM DESTAQUE
    • Parceiros da Educação critica formação de professores por EAD e vê medida como retrocesso para a já deficitária educação brasileira
    • O descompasso do Governo Trump
    • Câmara Municipal de Goiânia homenageia CBDU em sessão especial aos desportistas
    • Estado considera ajustar projeto de lei que altera carreira de pesquisador científico, diz APqC
    • Regulação da cannabis medicinal ainda falha ao excluir farmácias de manipulação
    • Times Square de BH: quem ganha com essa ideia brilhante?
    • Governo visita centro de veículos elétricos e autônomos de empresa dona da 99 na China
    • A nova guerra comercial de Trump contra o cinema global
    JOOXJOOX
    CONTATO
    • POLÍTICA
    • SAÚDE
    • NEGÓCIOS
    • AGRO
    • CULTURA
    • DIVERSOS
    • ECONOMIA
    • EDUCAÇÃO
    • ESPORTE
    • TEMPO
    • ENERGIA
    • ENTRETENIMENTO
    • ESTADOS
      • Acre
      • Alagoas
      • Amapá
      • Amazonas
      • Bahia
      • Ceará
      • Distrito Federal
      • Espírito Santo
      • Goiás
      • Maranhão
      • Mato Grosso
      • Mato Grosso do Sul
      • Minas Gerais
      • Pará
      • Paraíba
      • Paraná
      • Pernambuco
      • Piauí
      • Rio de Janeiro
      • Rio Grande do Norte
      • Rio Grande do Sul
      • Rondônia
      • Roraima
      • Santa Catarina
      • São Paulo
    JOOXJOOX
    Home»POLÍTICA»A nova guerra comercial de Trump contra o cinema global
    POLÍTICA

    A nova guerra comercial de Trump contra o cinema global

    wilkesousa16/05/202500
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    O anúncio de Donald Trump, feito por meio de sua conta na Truth Social no dia 4 de maio, de uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos, é mais um elemento em sua longa estratégia de protecionismo econômico. Ao afirmar que Hollywood e outras regiões do país estão sendo “devastadas” por filmes estrangeiros, Trump não apenas defende uma política comercial agressiva, mas também promove uma visão de soberania cultural que se distancia da tradição globalizada da indústria cinematográfica.

    A justificativa de Trump para essa medida é clara: segurança nacional. Segundo o presidente, a produção cinematográfica estrangeira representa não apenas uma ameaça econômica, mas também serve como veículo de “propaganda e manipulação”.

    Aqui, surge uma problemática ideológica — ao associar filmes estrangeiros a uma ameaça à segurança, Trump reforça a narrativa de que o cinema é uma ferramenta de soft power, capaz de influenciar de forma subversiva as consciências. Esse tipo de discurso, embora comum em retóricas nacionalistas, ignora o caráter universal da arte e do cinema, que, por sua natureza, atravessa fronteiras culturais e nacionais, contribuindo para o entendimento global e a troca cultural.

    Ao autorizar o Departamento de Comércio e o Representante de Comércio dos Estados Unidos a aplicar imediatamente a tarifa de 100% sobre filmes estrangeiros, Trump implementa uma medida que poderá ter sérios impactos sobre a economia e a indústria do entretenimento americana. Hollywood, um império cultural que sempre se orgulhou de sua capacidade de dominar mercados internacionais, agora enfrenta as contradições dessa hegemonia.

    O cinema estadunidense sempre exportou não apenas filmes, mas também os valores e ideais do país. Limitar a entrada de produções estrangeiras nos EUA pode ter repercussões negativas para o próprio cinema americano, que depende da colaboração internacional para criar filmes mais diversos e inovadores.

    As implicações econômicas e práticas da tarifa

    O impacto econômico de uma medida como essa pode ser mais complexo do que parece à primeira vista. O cinema de Hollywood, hoje, já não é uma indústria restrita aos Estados Unidos. Muitas produções são filmadas em locações internacionais, como acontece com grandes franquias de sucesso que, com frequência, rodam cenas em vários países para ampliar o apelo global e reduzir os custos de produção.

    A medida proposta por Trump poderia, na prática, inviabilizar parcerias internacionais que são fundamentais para manter a competitividade da indústria norte-americana, que já enfrenta uma queda nos investimentos.

    De acordo com a agência Bloomberg, a imposição de uma tarifa de 100% levanta diversas questões sobre como esse tributo seria aplicado — especialmente no caso de filmes já finalizados ou em fase de pós-produção.

    Seriam penalizados também os filmes de estúdios que dependem de locações e colaborações internacionais? E as coproduções com outros países, tão comuns em produções de grande porte, como os filmes de super-heróis e outras franquias globais?

    A aplicação dessa tarifa também pode prejudicar filmes independentes, cujos orçamentos são frequentemente mais modestos e que muitas vezes dependem de cofinanciamentos internacionais. Essas produções, que representam uma parte significativa da inovação e da diversidade da indústria, podem ser as mais afetadas, já que operam com margens financeiras reduzidas e contam com parcerias internacionais para viabilizar recursos e distribuição.

    A retaliação à China e a nova dinâmica do cinema global

    A decisão de Trump também carrega um forte componente de retaliação, inserindo-se na lógica da guerra comercial com a China. A recente decisão de Pequim de reduzir o número de filmes de Hollywood autorizados a estrear no país — como resposta à tarifa de 145% imposta pelos EUA sobre produtos chineses — é vista por muitos como uma estratégia dentro desse embate entre as duas potências.

    A tarifa de Trump sobre filmes estrangeiros pode ser interpretada como uma tentativa de retaliar essa medida, mas, ao fazer isso, ele corre o risco de fechar ainda mais as portas para a colaboração internacional, num momento em que a indústria cinematográfica está cada vez mais globalizada.

    O mercado chinês é vital para Hollywood, sendo um dos maiores consumidores de cinema no mundo. Uma medida como essa pode não apenas agravar as tensões culturais entre os dois países, mas também impulsionar mercados concorrentes — como o chinês, o coreano e o indiano — que vêm ganhando espaço global com produções de alta qualidade e crescente prestígio.

    A ascensão de novas potências cinematográficas e o declínio relativo dos EUA

    O sucesso do filme sul-coreano “Parasita”, vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2020, simboliza uma mudança mais ampla no cenário do cinema global: o declínio da supremacia hollywoodiana. Embora a indústria dos Estados Unidos ainda seja a mais poderosa em termos de receita e distribuição, outros países têm se destacado com produções de altíssimo nível.

    “Parasita” não só conquistou o Oscar, como também desafiou o paradigma de que filmes em língua estrangeira seriam automaticamente marginalizados pela indústria dominante. Ao mesmo tempo, países como Coreia do Sul, México e até mesmo Índia vêm ganhando projeção com filmes que alcançam públicos internacionais.

    Além disso, a queda nos investimentos no cinema estadunidense — uma redução de 28% entre 2021 e 2024, segundo a consultoria ProdPro — aponta para uma mudança nas dinâmicas econômicas do setor. Essa retração, por sua vez, reforça a percepção de que Hollywood está perdendo espaço para outros centros de produção que, com incentivos fiscais e menores custos, estão se tornando mais atrativos para cineastas e produtoras.

    O crescente apelo de países como Reino Unido, Canadá, Austrália e França, que oferecem vantagens fiscais e um ambiente de produção mais acessível, evidencia uma nova geografia do cinema. As produções que antes dependiam de Hollywood agora podem ser realizadas em locais com custos mais baixos e melhores incentivos, tornando a indústria americana cada vez menos central no contexto global.

    Uma estratégia arriscada com consequências imprevisíveis

    A insistência de Trump em um cinema mais fechado ao exterior revela não apenas uma visão antiquada, mas também um desprezo pelo fato de que, hoje, nenhuma grande indústria cultural prospera sem diálogo e troca com o mundo. Em vez de reconhecer o caráter essencialmente colaborativo e híbrido da produção cinematográfica contemporânea, sua abordagem parece ignorar os fluxos culturais que alimentam a vitalidade do setor.

    Essa postura também se reflete nas políticas públicas propostas, que priorizam a retórica nacionalista em detrimento de estratégias voltadas para a inovação e a formação de novos profissionais. Em vez de fomentar um ambiente criativo e competitivo, a estratégia adotada reforça fronteiras simbólicas, desconsiderando a natureza intrinsecamente transnacional e intercultural da indústria cinematográfica.

    A longo prazo, tais escolhas podem contribuir para a fragmentação de um ecossistema globalmente interligado, com impactos negativos não apenas sobre a hegemonia cultural dos Estados Unidos, mas também sobre o intercâmbio cultural internacional. Ao transformar o cinema em uma ferramenta de protecionismo econômico, corre-se o risco de enfraquecer justamente um dos principais vetores do soft power estadunidense — sua capacidade de comunicar valores, ideias e histórias para além de suas fronteiras.

    Vanderlei Tenório é jornalista, cronista, poeta e professor de cursinhos pré-vestibulares na área de atualidades e geopolítica.
     

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    VANDERLEI TENÓRIO PEREIRA JUNIOR
    [email protected]

    Compartilhar Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegram Email

    Assuntos Relacionados

    Parceiros da Educação critica formação de professores por EAD e vê medida como retrocesso para a já deficitária educação brasileira

    16/05/2025

    O descompasso do Governo Trump

    16/05/2025

    Câmara Municipal de Goiânia homenageia CBDU em sessão especial aos desportistas

    16/05/2025
    EM DESTAQUE

    PM Ambiental resgata mais de 500 animais silvestres em Itapevi

    11/04/20240

    Tela off, livro on: Tem coisas que só acontecem na Leitura

    06/04/20240

    Corpo de Bombeiros de SP encerra missão no RS com mais de 1,3 mil resgates

    18/07/20240

    A presença marcante de Lenny Lopes na Bienal de Veneza (in parallel) pela Art A3 Gallery

    10/10/20240

    Departamento de Estradas de Rodagem adere à campanha por segurança no trânsito

    06/05/20240
    QUEM SOMOS
    QUEM SOMOS

    Revista de Notícias e Opinião

    EM DESTAQUE

    Modelo Imola Urach faz sucesso com corpo escultural nas redes sociais

    20/08/2024

    Xarope Expec, da farmacêutica Legrand, amplia a família com lançamento para catarro

    13/05/2025

    Musa fitness do OnlyFans exibe shape impecável após festividades de fim de ano e choca seguidores

    12/01/2024
    CONTATO

    E-mail: [email protected]

    Telefone: 11 97498-4084

    © 2025 JOOX

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.