No último dia 21 de maio, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aplicou uma multa de mais de R$ 55,8 milhões na pirâmide financeira Atlas Quantum e no seu idealizador, Rodrigo Marques dos Santos, que está foragido. A empresa é responsável por lesar milhares de investidores de criptomoedas em todo Brasil.
O advogado Jorge Calazans, representante de vítimas prejudicadas pela Atlas Quantum, destaca que a demora na conclusão das investigações do caso permitiu que o principal envolvido deixasse o país sem enfrentar as consequências legais imediatas. “Esse movimento da CVM é importante, mas é imperioso ressaltar que o atraso nos processos investigativos e de responsabilização comprometeram gravemente a eficácia da justiça e ampliou os prejuízos já devastadores sofridos pelas vítimas. Vale lembrar que esse esquema de pirâmide movimentou cerca de R$ 7 bilhões”, afirma o advogado, especialista em fraudes financeiras.
Calazans também frisa que a resposta para esse crime e os demais casos que envolvem pirâmides no Brasil precisam de uma resposta mais rápida e efetiva. “Represento legalmente os investidores prejudicados e gostaria de clamar aos órgãos de polícia e reguladores que agilizem suas ações de combate para este tipo de crime no país. É fundamental que a resposta seja rápida e efetiva, não apenas para proteger os direitos das vítimas, mas também para fortalecer a confiança pública em nossas instituições financeiras e jurídicas. A impunidade deve ser combatida com determinação, assegurando que todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados”, conclui.
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CAIO FERREIRA PRATES
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