Com o aumento das chuvas no início do outono, moradores da região do ABCD paulista têm enfrentado uma elevação no número de problemas relacionados a infiltrações e vazamentos de água. Segundo especialistas, o volume hídrico acumulado no solo e nas estruturas residenciais pode agravar falhas preexistentes nas tubulações e causar prejuízos silenciosos.
Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que cerca de 37% da água distribuída em áreas urbanas no estado é perdida por vazamentos e falhas na rede. Em épocas de chuvas intensas, como nos meses de março e abril, a umidade e a pressão nos encanamentos aumentam, ampliando o risco de vazamentos ocultos em residências e condomínios.
“É comum que moradores só percebam o problema quando há aumento na conta de água ou surgem manchas nas paredes. A detecção precoce evita danos estruturais e desperdício”, explica Davi Sandro, técnico especialista em caça vazamentos de água da empresa ND Caça Vazamentos. Ele também destaca que o número de chamados para caça vazamento em São Bernardo do Campo e caça vazamento em Santo André cresce significativamente após semanas de chuvas consecutivas.
As infiltrações não se restringem a imóveis antigos. Segundo um estudo da USP sobre patologias construtivas em habitações urbanas, mais de 60% das ocorrências de infiltração acontecem em construções com menos de 10 anos, muitas vezes causadas por falhas na impermeabilização ou assentamento incorreto das tubulações.
Diante do cenário, empresas especializadas em caça vazamento no ABC têm reforçado a importância de intervenções com tecnologia não destrutiva, como o uso de geofones e sensores de umidade, que permitem identificar a origem do problema sem a necessidade de grandes reformas.
Em São Caetano, onde a verticalização urbana é crescente, síndicos de edifícios residenciais têm relatado dificuldades em detectar vazamentos em colunas hidráulicas. Já em Diadema, os chamados por caça vazamento se concentram em áreas com infraestrutura mais antiga, especialmente em bairros com rede subterrânea de difícil acesso.
A recomendação dos técnicos é que os moradores façam vistorias preventivas após o período de chuvas e fiquem atentos a sinais como mofo, pisos estufados e consumo anormal de água. A atuação rápida pode evitar o agravamento de infiltrações e reduzir o desperdício, em linha com as metas de sustentabilidade urbana.
A previsão meteorológica indica que o índice de chuvas no ABCD seguirá acima da média até o final de abril. Enquanto isso, cresce a demanda por serviços de caça vazamento em Diadema, São Bernardo, Santo André e São Caetano, mostrando a relevância do tema para a gestão de água em áreas urbanas.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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