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    Home»CULTURA»LIVROS»Cinco anos depois, como estão as crianças que perderam os pais para a Covid-19 
    LIVROS

    Cinco anos depois, como estão as crianças que perderam os pais para a Covid-19 

    wilkesousa17/03/202501
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    A pandemia de Covid-19 completa cinco anos neste mês de março com marcas profundas para um grupo estimado em 200 mil crianças brasileiras. Elas perderam seus pais para a doença e tiveram de lidar com os reflexos sociais e emocionais do luto. A história de 12 crianças e adolescentes que passaram pelo trauma é contada no livro “Sem Eles – O Luto Infantil Coletivo de uma Pandemia Oculta”. Escrito pelos jornalistas Eduardo Ferrari e Vanessa Selicani, com ilustrações de Clóvis Stocker, a obra traz relatos de famílias marcadas para sempre pela tragédia em várias partes do Brasil. 

    Da mãe solo que deixa quatro filhos, incluindo dois gêmeos recém-nascidos, durante a crise que asfixiou a cidade de Manaus, ao casal que vai ao pronto-socorro com tosse leve e deixa a filha de 6 anos esperando a volta deles para sempre em Curitiba (PR). “Sem Eles” mostra o impacto social do luto infantil provocado pela Covid-19 em estruturas familiares já complexas no país, com mães chefiando famílias, filhos com necessidades especiais, adoções, violência doméstica e diversas outras características que tornam o significado da perda ainda mais marcante.

    “O que vemos em comum nas histórias são famílias que lutam para reconstruir estruturas básicas para uma criança, incluindo novos laços emocionais e um esforço principalmente de avós e tios em prover economicamente esses meninos e meninas. É uma luta familiar solitária e de muito cansaço para dar suporte a crianças que terão marcas para sempre. É inegável que o vírus mudou de maneira drástica o futuro delas”, afirma Vanessa Selicani.

    Os números de famílias com crianças impactadas pela Covid-19 ainda são incertos, cinco anos após a doença ser considerada uma epidemia por governos no mundo todo. A estimativa de 200 mil órfãos com menos de 18 anos é da universidade do Reino Unido Imperial College London, que manteve uma calculadora para o tema baseada em estimativas.

    “Falar apenas os números da pandemia faz com que a realidade pareça distante da sociedade por isso, para mim, é muito importante materializar as histórias de quem sobreviveu aos momentos mais dramáticos da pandemia e que vai carregar essa marca por toda vida. Esse é o impacto real do vírus e do que as pessoas fizeram naquele período”, diz Eduardo Ferrari.

    Em todo o mundo, 20 milhões de pessoas morreram por conta do coronavírus, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). O Ministério da Saúde brasileiro estima 700 mil mortes no país, um dos mais impactados pela doença no mundo. 
     

    “Sem Eles” é uma produção do Ministério da Cultura e da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) desenvolvido com recursos da  Lei Federal de Incentivo à Cultura, com publicação da Literare Books International. O livro terá sessão de autógrafos com os autores no dia 31 de março, das 18h às 21h30, na Livraria da Vila do Shopping JK Iguatemi, na avenida Juscelino Kubitschek, 2041, loja 335/336 – Piso 2 – Itaim Bibi, São Paulo.

     

    1) O que motivou vocês a escreverem Sem Eles? Como surgiu a ideia do projeto?

    Eduardo Ferrari – Quando os números da pandemia ultrapassaram a meio milhão de mortos, começamos a pensar em como ficariam as famílias, principalmente crianças e adolescentes menores de idade, que perderam alguém. Foi quando descobrimos os números internacionais de órfãos feito pela London College, uma universidade da Inglaterra que tem mais de um século de atuação, que mostrava que além das mortes dramáticas havia um número enorme de pessoas que ficaria sem pais ou cuidadores. Eu pensava: – O que será da vida dessas pessoas “Sem Eles”? Daí ficou impossível trocar o nome do livro mesmo antes dele nascer. Nosso objetivo também era dar rostos a esses números. Números podem ser frios e distantes, mas quando materializamos isso em pessoas, personagens e fontes como se diz no jornalismo, isso aproxima a sociedade e os leitores para essa realidade. Era a pandemia oculta, que ia durar a vida toda para milhares de brasileiros, e assim contar parte de suas histórias, mesmo que um pequeno pedaço, se tornou fundamental. Cinco anos depois ainda há uma dívida social para quem perdeu alguém para a Covid-19. Para sempre será a marca de nossa geração e o livro quis registrar isso. (Eduardo Ferrari)

     

    2) Como foi o processo de encontrar e selecionar as 12 histórias que compõem o livro?

    Vanessa Selicani – Procuramos entidades envolvidas no tema e que ainda dão suporte para algumas famílias, como a Avico (Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19), a Mães que Acolhem e a Coalizão pela Orfandade. Outra fonte que ajudou bastante foram reportagens da época. Queríamos um recorte de todo Brasil, então o processo foi um pouco mais trabalhoso. No começo, parecia difícil achar os órfãos, mas, infelizmente, é uma situação mais comum do que imaginamos.

     

    3) Vocês encontraram alguma dificuldade para que as famílias compartilhassem suas experiências?

    Vanessa Selicani – Tivemos algumas recusas. Tentamos dois jovens que tiveram de assumir a criação dos irmãos e que acabaram não topando. Acredito que muito por conta da dor ainda de relembrar o que se passou. Mas encontramos muitas famílias que viram o processo como fundamental para que as histórias dos entes queridos não sejam esquecidas.

     

    4) Durante a pesquisa para o livro, houve algo que mais surpreendeu vocês sobre o impacto da pandemia na vida dessas crianças?

    Vanessa Selicani – Me surpreendeu a exaustão dos que ficaram e quase uma impossibilidade de viver o luto. São tios e avós que tiveram de assumir a criação dessas crianças e que, apesar de todo o amor do mundo, precisaram de empregos e tempos extras pra dar conta da criação. E muitos já tinham uma rotina desgastante.  A tia que nunca quis filhos e agora cria a sobrinha adolescente. A avó aposentada que já morava na praia e precisou reaprender a ser mãe de criança. Os avós que viram a filha ser vítima de violência, o pai sumir após a morte e agora somam mais quatro crianças para cuidar em casa. A tia que já tinha filhos e precisa entender a complexidade da criação de uma menina com necessidades especiais. As famílias brasileiras já eram muito diferentes em sua composição quando a pandemia chegou. E vimos as desigualdades claras em cada história. Me chama a atenção também a invisibilidade do problema. A sociedade encara a orfandade pós COVID como de responsabilidade apenas das famílias.

     

    5) O livro aborda diferentes contextos familiares. Houve algum padrão nas dificuldades enfrentadas por essas crianças e seus cuidadores?

    Eduardo Ferrari – Independentemente da classe social, é nítida a mudança de comportamento da criança. Ela passa a ser mais tímida, fechada, triste e ansiosa. A ansiedade é muito forte no medo de perder quem ficou. Eles tiveram os pais tirados de forma muito abrupta. Familiares que saíram de casa com um resfriado e morreram em dias. É um pesadelo para essas crianças. No processo de pesquisa, encontramos muitos estudos que mostram impactos fortes do luto na infância, com jovens mais expostos a distúrbios comportamentais e a violências.

     

    Serviço:

    Livro: Sem Eles: O luto infantil coletivo de uma pandemia oculta
    232 páginas
    Autores: Eduardo Ferrari e Vanessa Selicani
    Ilustrações: Clóvis Stocker
    Editora: Literare Books
    https://amzn.to/4kjp9Dn

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    EDUARDO NERI FERRARI
    [email protected]

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