No início de 2025, muitos consumidores em São Paulo têm se deparado com um aumento inesperado nas contas de água. Especialistas apontam que vazamentos ocultos podem ser os responsáveis por esse acréscimo nos gastos domésticos.
Vazamentos ocultos são infiltrações não visíveis a olho nu, geralmente presentes em tubulações internas, sob pisos ou dentro de paredes. Esses vazamentos podem desperdiçar milhares de litros de água diariamente, refletindo diretamente no valor das faturas mensais.
Wilson Pacheco, técnico especialista em caça vazamentos de água da empresa Pacheco Caça Vazamentos, explica: “Para identificar possíveis vazamentos ocultos, o consumidor pode realizar alguns testes simples. Um deles é o teste do hidrômetro: com todas as torneiras e registros fechados, observe se o medidor continua registrando consumo. Se houver movimentação, é um indicativo de vazamento.”
Além do teste do hidrômetro, sinais como manchas de umidade nas paredes, pisos ou tetos, bem como o surgimento de mofo, podem indicar a presença de infiltrações. Barulhos de água corrente quando todos os pontos de uso estão fechados também merecem atenção.
De acordo com dados recentes, um pequeno furo de 2 milímetros em uma tubulação pode desperdiçar até 3.200 litros de água por dia, o que representa um aumento significativo na conta mensal.
Para evitar surpresas desagradáveis na fatura, é recomendável realizar inspeções periódicas nas instalações hidráulicas e, ao menor sinal de anormalidade, buscar auxílio profissional especializado. A detecção precoce de vazamentos de água não só reduz os gastos com água, mas também previne danos estruturais ao imóvel.
Empresas especializadas em caça vazamentos utilizam tecnologias avançadas que permitem localizar infiltrações sem a necessidade de quebrar paredes ou pisos, tornando o processo mais eficiente e menos invasivo.
Em tempos de economia instável, monitorar o consumo de água e estar atento a possíveis vazamentos de água ocultos são medidas essenciais para manter o orçamento doméstico sob controle e evitar despesas inesperadas.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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