No ano de 2023, um levantamento feito pelo Sebrae em parceria com a Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas), destacou que o Brasil se manteve com a 2ª maior estimativa absoluta em relação aos empreendedores potenciais, sendo responsável por engajar cerca de 30,1% da população adulta com o mundo dos negócios. Esses números reforçam o desejo de muitos brasileiros de investir em negócios próprios e comandar suas próprias empresas.
Contudo, o caminho para empreender não é livre de obstáculos, e muitos desafios podem surgir, desmotivando ou dificultando a realização desse sonho. Visando apoiar aqueles que estão iniciando sua jornada empreendedora, os sócios da Mandu, a primeira friendtech brasileira, compartilharam suas estratégias e dicas para empresas e startups em estágio inicial.
Rogério Cunha, um dos sócios da Mandu, destaca a importância de perseverança, paciência e envolvimento ativo no negócio. Ele também vê o medo como um recurso valioso: “Acredito que o medo pode ser um grande aliado, pois quanto maior o medo, maior é a sua causa, e mais força você terá para fazer com que ela seja bem-sucedida. Use seu medo como combustível para sua dedicação e resiliência”, aconselha Cunha.
Carlos Manga, executivo que acumula uma vasta experiência no gerenciamento de equipes e fundou, juntamente com Rogério e Thiago, a primeira frientech brasileira, compartilha três conselhos essenciais para empreendedores: “Primeiro, é fundamental ter um objetivo claro no qual você realmente acredite. Isso é a chave para manter uma boa relação com o seu dia a dia. Segundo, é preciso resiliência e garra, pois você será testado muitas vezes e pode sentir vontade de desistir. Por fim, embora a jornada de empreender nunca seja fácil, ela pode ser transformada em algo muito prazeroso”.
Thiago Vigliar, outro sócio, enfatiza dois métodos cruciais para o início do processo: “Seja genuinamente curioso e apaixone-se pelo problema, não pela solução. Isso permite que você teste e valide se sua solução realmente resolve um problema do mercado ou das pessoas. Caso contrário, esteja pronto para pivotar e explorar outras abordagens”.
Os cofundadores da Mandu também identificam os principais desafios dessa fase inicial, e enfatizam a falta de recursos e referências acessíveis, a dificuldade de criar um produto que atenda às necessidades do mercado no momento certo e operar em um mercado ainda novo. Superar esses desafios é crucial para o sucesso e o crescimento de novos negócios.
Para enfrentar essas dificuldades, os empreendedores sugerem algumas estratégias práticas, como adotar uma postura 100% “hands-on”. Rogério Cunha explica: “A jornada inicial de um novo negócio exige muita colaboração. Ideias são bem-vindas, mas o essencial é ajudar na execução. Quanto mais você se envolve na prática, maior e mais rápida é a sua percepção do que pode ou não funcionar”. Além disso, Carlos Manga ressalta a importância da simplicidade: “Comece com um produto simples, de fácil manutenção, com objetivos claros e, principalmente, que seja fácil de usar e integre-se naturalmente ao dia a dia das pessoas”.
Por fim, Thiago Vigliar destaca a importância de escolher os canais de comunicação certos e parceiros estratégicos: “Optamos pelo WhatsApp, pois é um canal que nosso público conhece bem e usa frequentemente, o que facilita o início e a manutenção de conversas. Além disso, escolher parceiros estratégicos foi uma decisão que tem funcionado muito bem e que pretendemos manter por muitos anos”.
Sobre a Mandu
Fundada em 2024 por Rogério Cunha, Thiago Vigliar e Carlos Manga, a Mandu é a primeira friendtech brasileira. Com o uso de tecnologia baseada em inteligência artificial generativa, a startup visa proporcionar companhia e apoio emocional, atuando como um amigo que está disponível para melhorar o bem-estar diário de seus usuários. A Mandu oferece uma plataforma acessível, rápida e segura para quem precisa de apoio emocional. A IA interage com o usuário, oferecendo suporte em momentos mais sensíveis e direcionando para canais específicos, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), em casos mais sérios.
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