A terapia de reposição hormonal (TRH) é uma abordagem comum para aliviar sintomas associados à menopausa em mulheres, mas sua relação com a saúde cardiovascular é complexa e digna de atenção, especialmente para aquelas que venceram o câncer de mama. Um estudo recente, publicado no Journal of the American Medical Association, destacou que o impacto da TRH na saúde cardiovascular pode levar ao descontrole da hipertensão, alteração nos níveis de colesterol ruim e glicose, aumentando a chance de infarto e AVC.
O cardiologista Heron Rached destaca a importância de compreender essa questão, especialmente para mulheres que foram portadoras do câncer de mama e estão buscando estratégias seguras de autocuidado. Outros estudos, como a Revisão Cochrane mais recente sobre a TRH e saúde cardiovascular, enfatizam a importância da personalização do tratamento, pois cada paciente necessita de um ato de cuidado. Os dados sugerem que mulheres que iniciam a TRH mais cedo após a menopausa podem apresentar benefícios em relação à saúde, enquanto iniciativas tardias podem aumentar os riscos.
O Dr. Heron menciona que existem algumas estratégias de autocuidado, sendo a principal delas ter um diálogo aberto entre as mulheres e os profissionais de saúde, visto que essa comunicação auxiliará na avaliação individualizada de riscos e benefícios. Além disso, é importante manter um monitoramento regular para uma avaliação contínua dos efeitos das terapias hormonais no bem-estar.
Adotar uma dieta equilibrada, exercícios regulares, controle do peso e gestão do estresse é fundamental para manter o autocuidado e a prevenção pós-câncer de mama. Existem casos em que as TRH podem estar associadas a um maior risco de formação de coágulos sanguíneos. Esses coágulos podem representar um risco significativo de eventos cardiovasculares, como trombose venosa profunda ou embolia pulmonar.
Em conclusão, é crucial reconhecer que a terapia hormonal pode agravar determinados problemas cardíacos, reforçando a importância de monitorar de perto essas mulheres e pacientes. Essas medidas não apenas promovem a saúde, mas também capacitam a tomar decisões que promoverão bem-estar a longo prazo.
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