Os estudos sobre Inteligência Emocional começaram nas décadas de 60 e 70 do século passado dentro da área militar e só depois foi abraçado pelo setor empresarial. Com o passar do tempo se consolidou como um instrumento valoroso para os Recursos Humanos e a alta gestão. Ao pesquisar sobre a evolução dos estudos do cérebro e das ciências comportamentais, o doutor em Psicologia pela Universidade de Havard e também jornalista científico do The New York Times, Daniel Goleman, desenvolveu a teoria da Inteligência Emocional, que pode contribuir com o êxito ou fracasso de uma pessoa. Isso porque que a habilidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros impulsiona a ‘gestão’ das emoções de maneira eficaz, tanto nas interações pessoais quanto nas interpessoais.
As pesquisas de Goleman foram buscar pessoas que detinham muito mais envolvimento com a ‘administração’ de emoções e que por isso conseguiam mais sucesso, eram mais felizes, conseguiam boas negociações e também tinham a habilidade de convencer outras pessoas com outros pontos de vista muito diferentes.
Dificuldades para o trabalho
No início dos estudos da Inteligência Emocional observou-se que havia pessoas com grande raciocínio matemático, QI alto, e eram excelentes no desenvolvimento de algoritmos, lógica, ou para trabalhar em laboratórios, mas tinham muitas dificuldades para o trabalho com outros colegas.
Havia a hipótese de que a pessoa inteligente não se relacionava bem com outros. Então, vários pesquisadores começaram a tentar entender onde
existia uma inteligência emocional. Para a consciência da inteligência concluiu-se que ela poderia ser bem racional e que era processada muito mais no córtex cerebral, uma parte mais interna, que ainda está em desenvolvimento na criança quando é bem pequena.
Quando nasce um bebê, portanto, ele apresenta um córtex, parte do cérebro responsável pela cognição, ainda muito prematura. Nesta fase inicial suas atitudes e comportamento estão mais ligados ao sistema límbico que controlam emoções, comportamento, memória e motivação. Ele tem emoções para se proteger como medo e raiva.
Emoções
Com o passar do tempo até os 20 ou 25 anos, conforme a pessoa, desenvolve-se o sistema límbico que estão ligados aos comportamentos instintivos, como aquelas emoções profundamente arraigadas e pelos impulsos básicos, como sexo, ira, prazer e sobrevivência. É onde estão, nos indivíduos as emoções, portanto, a ocorrência primordial é muito mais emocional do que racional.
Segundo a mentora e instrutora de Inteligência Emocional, Kátia Marim Treviso, a partir do momento que a pessoa entende qual é sua automotivação para falar com alguém a relação melhora. “Nas relações interpessoais há também relações de ganho entre as pessoas. Isso é inteligência emocional de uma forma ou outra”, explica ela.
Nesse novo espaço científico, as cinco dimensões básicas são: autoconhecimento (reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando eles ocorrem); gestão de emoções (adequar os sentimentos a cada situação vivida); automotivação (dirigir as emoções a serviço de uma realização pessoal); interpessoal (interação de qualidade com outros indivíduos por meio de competências sociais) e os outros (reconhecer os sentimentos do outro e ter empatia).
Ministradora na Abimaq
Kátia tem ministrado treinamentos na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – Abimaq – há dois anos com grande êxito e já formou mais de 25 turmas. Ela formatou o curso Inteligência Emocional para Lideranças, divido em dois dias (quatro horas cada um) para desenvolver nos profissionais as habilidades de gestão de conflitos em situações corporativas e pessoais, a partir de ferramentas de inteligência emocional, relacionamentos interpessoais e comunicação consciente, com o objetivo de aprimorar o trabalho em equipe e buscar mais resultados e produtividade.
O conteúdo programático é bem abrangente e aborda questões fundamentais como: A necessidade da Inteligência emocional; modelos comportamentais x modelos de liderança; impacto da tomada de decisão nas equipes; e Comunicação sem ruído.
Com mais de 2,5 mil alunos treinados em diversas organizações e instituições, além da Abimaq, Kátia Marim Treviso é uma profissional que procurou se voltar bastante à prática e como se aplica o aprendizado no dia a dia, com um custo muito convidativo ou acessível. “No primeiro dia o enfoque é muito mais para tratar de emoção e sentimento, e suas diferenças. Depois são discutidos temas como crença e vieses inconscientes. Explico como superar, por exemplo, as dificuldades e desconfortos das diferenças e diversidades, com base em testes de preferências comportamentais”, relata.
Além disso, por meio de testes identifica as maneiras para lidar com conflitos, estresse, o mundo ao redor, e outras situações, a partir de dados obtidos em plataformas acessíveis da internet. “São exames rápidos para fazer, com informações básicas para o autoconhecimento mínimo necessário. Os tipos de comportamentos e suas características são relacionados e combinados. Então nesse primeiro momento fazemos esse conhecimento conceitual, para criar uma ferramenta de autoconhecimento”, descreve ela.
Perspectivas
Durante seu treinamento na Abimaq de oito horas, no segundo dia procura, além do conteúdo central básico, dar sua visão das empresas dos respectivos participantes, do que pode estar acontecendo para que comecem um trabalho. “Eles abrem suas perspectivas e pensam onde podem mudar”, descreveu ela.
De fato, essa profissional é uma das grandes especialistas no Brasil no treinamento em Inteligência Emocional, mas também trata de desenvolvimento de habilidades comportamentais, e de liderança em gestão de conflitos de tempo e produtividade com inteligência. Possui
MBA em Marketing e pós-graduações em Comunicação e em Psicologia Industrial e Organizacional.
Sua formação universitária é em Comunicação, mas seu interesse pelo treinamento foi aumentando gradativamente, especialmente no aspecto da liderança. Acabou ministrando ao longo do tempo diversos tipos de capacitações e aperfeiçoamento profissional e se apaixonou pela atividade. Muitas vezes até se voluntariou para trabalhar nesse segmento mesmo estando já em cargos de gerência executiva em marketing, vendas e produtos. “Eu gosto de trabalhar com pessoas”, resumiu ela.
CURSO – Inteligência Emocional para Lideranças
Data: 29 e 30 de janeiro (quarta e quinta-feira)
Horário: 08h30 às 12h30
Carga horária: 8h
Local: online, via plataforma zoom
Valor: R$ 450,00 (associados ABIMAQ); R$ 685,00 (não associados). Valores incluem material de apoio e certificação digital.
Mais informações: (11) 5582-6321/6326 ou https://abimaq.org.br/cursos/968/inteligencia-emocional-para-liderancas
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SIMONE MARIA BERTELLI MAEJI
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