A manutenção preventiva dos veículos é essencial para garantir o bom funcionamento e prolongar a vida útil de seus componentes. No entanto, uma pesquisa recente do Instituto Scaringella Trânsito revela que 60% dos motoristas brasileiros desconhecem a necessidade de realizar a troca de óleo do câmbio automático, um dos principais cuidados recomendados pelas montadoras.
O estudo foi realizado com 1.200 motoristas em diferentes regiões do Brasil, revelando que muitos condutores acreditam que o óleo do câmbio automático é “vitalício”, o que contraria as recomendações técnicas da maioria dos fabricantes. Esse desconhecimento pode levar a falhas graves e reparos de alto custo, caso o componente seja danificado por falta de lubrificação adequada.
“O câmbio automático depende de uma lubrificação eficiente para operar corretamente. O desgaste térmico e a contaminação natural do fluido comprometem o desempenho com o tempo, por isso é fundamental seguir o plano de manutenção. A troca de óleo do câmbio automático deve ser feita em intervalos específicos, conforme orientação do fabricante”, explica Benivaldo Rosa, CEO da Benicar, oficina especializada em troca de óleo de câmbio automático.
A pesquisa também destacou que apenas 25% dos motoristas afirmaram saber quando e onde realizar esse tipo de serviço. O restante revelou que nunca foi informado sobre a necessidade da troca, seja pela concessionária ou durante revisões regulares em oficinas mecânicas.
Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram que o número de veículos com câmbio automático no Brasil cresceu 178% na última década. Com a popularização do sistema, cresce também a importância de conscientizar os proprietários sobre cuidados específicos, como a troca de óleo do câmbio automático.
Segundo especialistas do setor automotivo, o óleo de câmbio perde suas propriedades com o tempo devido à alta temperatura de operação e ao atrito interno do sistema. Quando não substituído adequadamente, pode resultar em patinação de marchas, trancos na transmissão e, em casos extremos, quebra do componente.
Benivaldo Rosa reforça que procurar uma oficina especializada em câmbio automático é fundamental. “Equipamentos específicos e técnicos treinados garantem que a substituição seja feita de forma correta, evitando contaminações ou danos ao sistema”, afirma o executivo.
A recomendação geral é que os motoristas consultem o manual do veículo e fiquem atentos a sintomas como mudanças de marcha bruscas ou ruídos estranhos. A prevenção por meio da manutenção periódica continua sendo a forma mais econômica e segura de evitar prejuízos e garantir o bom desempenho do câmbio automático.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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