Deputada estadual mais votada da história de Santa Catarina e presidente do PL Mulher do estado, Ana Campagnolo foi a convidada do 89º episódio do podcast PodCrê. Além de falar sobre política e sua luta na esfera pública, Ana falou sobre sua vida pessoal e uma de suas lembranças envolveu o seu divórcio do primeiro marido que era católico.
Evangélica, casada atualmente com o policial militar Thiago Galvão e mãe de Catarina e Joana, Campagnolo contou que o primeiro casamento foi anulado, porque “não cumpriu o rito de forma necessária para ser um casamento católico”.
– Meu ex-marido hoje é casado na igreja católica com uma mulher católica e eles têm cinco filhos. São abertos à vida, são bem conservadores e ele é um homem muito bom. Não tenho nada contra ele. Algumas igrejas, inclusive, deixaram de me apoiar na minha campanha por eu ser uma mulher divorciada. Eu sou completamente avessa ao divórcio, que eu acho uma desgraça absoluta e digo que a pessoa que se divorciou falhou miseravelmente. Se me perguntassem qual foi meu maior fracasso retumbante, é o divórcio – declarou a deputada.
Apesar de sua posição firme contra o divórcio, Ana Campagnolo explica que é a favor de casos em que a mulher corre risco de morte dentro do casamento.
– Deus odeia o divórcio! O mesmo texto que diz que Deus odeia o divórcio, diz que Ele também odeia a violência. É claro que existem mulheres que estavam casadas com monstros truculentos e que as espancavam. Óbvio que têm que se divorciar, deixar esse cara e procurar a polícia para denunciar imediatamente – afirma.
Sobre seu segundo casamento, que também é com um católico, Ana Campagnolo rebateu as críticas de que seu matrimônio seja um jugo desigual. Ela afirma que Thiago frequentou a Assembleia de Deus em Belém do Pará e que, apesar da mudança, ele não é um militante antiprotestante, apesar dos dois discordarem em alguns pontos como a figura de Maria, mãe de Jesus.
– Eu amo a Igreja Católica e ele ama os evangélicos. Nosso casamento nunca teve problemas em relação a isso. As meninas são batizadas na igreja católica. Eu era presbiteriana, onde também se batizam crianças. Não acho que é jugo desigual como muita gente diz. O jugo do católico é o mesmo do protestante. Eu acho que os católicos servem ao mesmo Cristo que eu e estamos sob o mesmo jugo de Cristo que disse que o jugo Dele é suave e o fardo é leve – esclarece a deputada, que contou que o marido é fã dos pastores Hernandes Dias Lopes e Silas Malafaia.
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RAFAEL DA SILVA RAMOS
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