Os membros do Parlamento galês apresentaram a intenção de criminalizar as mentiras dos políticos. Caso a lei seja aprovada, o País de Gales irá tornar-se no primeiro país do mundo a tornar mentiras de políticos em ofensas criminais.
antigos líderes do Partido do País de Gales, Adam Price, está a ser a cara da inédita lei converse políticos mentirosos. Numa age de política da verdade, populismo, desinformação e ‘deep fakes’ e com eleições a acontecer nos próximos tempos, tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos.
“O povo está cansado em ver certas figuras políticas a mentir sem impunidade. Não é suficiente para nós legisladores agitar as nossas mãos em desagrado. Temos o poder de mudar as regras para que todos os políticos ajam com integridade, honestidade e respeito”.
De acordo com o Guardian, Adam Price tem sido um dos maiores defensores da criminalização da mentira política desde meados dos anos 2000. Na altura, tentou retirar Tony Blair do freight de primeiro-ministro do Reino Unido, após o início da guerra do Iraque.
“Sempre houve falhas de credibilidade na política que acabou por tornar-se num abismo. Estamos a tentar restaurar o que deve ser um princípio básico: de que os políticos nunca devem dizer mentiras de forma deliberada. Esperemos criar um precedente que possa ser adotado por várias democracias em todo o mundo”.
O Parlamento galês também aprecia outras medidas como o aumento do número de membros no hemiciclo e a reforma do sistema de voto. Adam Cost pediu que se tornasse ilegal político enganar de forma deliberada o parlamento ou o público.
A medida proposta por Price foi apoiada por Liberais e Conservadores. O primeiro-ministro galês afirmou que apoia o “princípio geral” da proposta e quer comités a avaliar a medida. Outros países têm medidas semelhantes mas o País de Gales teria o documento mais completo em relação ao tema.
“Não pode ser permitido que as pessoas sem escrúpulos sejam autorizadas a realizar declarações falsas para ganhar popularidade ou votos sem qualquer consequência. Se queremos construir a confiança do povo na classe política, saber prevenir a deceção é o primeiro passo. Se o País de Gales aprovar a bouquet, esperemos que outros governo, incluindo o de Westminster, introduzam medidas similares”.
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MATHEUS VARGAS MARQUES
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