O novo episódio do videocast Talks by Fujifilm destaca o papel fundamental de construir ambientes corporativos e sociais mais inclusivos e representativos. Comandado por Alexandre Totti, gerente de produtos RX na Fujifilm, o episódio recebe Douglas Felix e Juliana Ribeiro, sócios-fundadores da Canto Baobá, que compartilham suas perspectivas e experiências sobre os desafios e avanços na promoção de um ambiente mais diversificado e acolhedor.
De acordo com dados do IBGE e estudos recentes, 55% da população brasileira se declara preta ou parda, mas apenas 5,6% dessas pessoas estão representadas em cargos de liderança nas empresas. Esse descompasso revela um reflexo da desigualdade racial nos espaços corporativos e sociais do país. Em ambientes de trabalho, a diversidade vai além da simples inclusão e se traduz na criação de oportunidades reais para a ascensão de grupos historicamente marginalizados. Promover ambientes corporativos mais diversos e representativos não é apenas uma questão de justiça social, mas também um fator crucial para a inovação e o sucesso das organizações.
Segundo Douglas, a promoção da diversidade no ambiente corporativo vai além da criação de políticas inclusivas; ela deve ser acompanhada de ações que combatam as desigualdades estruturais. “A gente fala muito sobre a importância de dar oportunidades para grupos minoritários, mas também precisamos entender que dentro dessas minorias, existem diferentes camadas de exclusão. Por exemplo, mulheres negras, ex-presidiárias e outros grupos enfrentam desafios adicionais para a integração no mercado de trabalho. Reconhecer essas complexidades é essencial para criar ambientes verdadeiramente inclusivos”, destaca.
Juliana ressalta que a conscientização e a educação são fundamentais para transformar a cultura corporativa. “É importante que as empresas olhem além da diversidade superficial e realmente busquem entender como podem apoiar o crescimento e a representação de todos os grupos. Isso inclui não apenas a contratação, mas também a criação de um ambiente de trabalho seguro e acolhedor, onde todos possam se desenvolver e prosperar”, afirma.
Alexandre reforça a necessidade de ir além da diversidade, garantindo que pessoas com deficiência e outras minorias tenham acesso a ferramentas, ambientes acessíveis e oportunidades reais de crescimento, inclusive em cargos de liderança. “As empresas não devem se limitar ao preenchimento de cotas, mas sim focar em explorar as potencialidades únicas de cada indivíduo, promovendo inclusão e sucesso profissional”, destaca.
O grupo também refletiu sobre a importância da autoanálise na busca por uma sociedade mais justa e equitativa, além do reconhecimento das próprias deficiências. “Precisamos refletir sobre algo importante: quando afirmamos que não somos racistas, machistas ou homofóbicos, já estamos, de certa forma, reproduzindo essas estruturas. Vivemos em uma sociedade que nos ensinou e nos condicionou a comportamentos machistas, homofóbicos e racistas. Por isso, antes de dizer que somos antirracistas, por exemplo, é fundamental reconhecer que fomos criados dentro de um contexto estruturalmente racista”, observa Douglas.
Diversidade como estratégia de inovação: Reafirmando seu compromisso com a Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), a empresa lidera iniciativas transformadoras que tornam o ambiente corporativo mais inclusivo, inovador e alinhado às melhores práticas globais. O Comitê de Promoção de DE&I desempenha um papel estratégico, promovendo a conscientização sobre temas essenciais de inclusão por meio de grupos de afinidade, além de colaborar na formulação de políticas e ações que cultivem uma cultura baseada no respeito às diferenças e na igualdade de oportunidades para todos.
Entre os destaques, estão ações voltadas à promoção da equidade racial, incluindo parcerias como o Pacto de Promoção da Equidade Racial, uma iniciativa pioneira que propõe implementar um Protocolo ESG Racial no Brasil. Essa abordagem coloca a questão racial no centro das discussões econômicas, fortalecendo o compromisso empresarial com o impacto social positivo. Além disso, a empresa investe em práticas que conciliam vida pessoal e profissional, criando um ambiente de trabalho acolhedor, colaborativo e impulsionado pela diversidade.
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DEUSARINA ALVES SANTANA
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