Close Menu
JOOXJOOX
    What's Hot

    Parceiros da Educação critica formação de professores por EAD e vê medida como retrocesso para a já deficitária educação brasileira

    19/05/2025

    O descompasso do Governo Trump

    19/05/2025

    Câmara Municipal de Goiânia homenageia CBDU em sessão especial aos desportistas

    19/05/2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    quinta-feira, maio 22
    EM DESTAQUE
    • Parceiros da Educação critica formação de professores por EAD e vê medida como retrocesso para a já deficitária educação brasileira
    • O descompasso do Governo Trump
    • Câmara Municipal de Goiânia homenageia CBDU em sessão especial aos desportistas
    • Aulas Prontas de Protagonismo Juvenil: transforme jovens em líderes do futuro
    • A máquina que nos espelha: um alerta sobre a nova era da inteligência artificial
    • Webinar gratuito debate o papel da tecnologia no ecossistema de pagamentos do Brasil
    • Colégio Torricelli implementa IA M60 e garante aos alunos mais de 920 mil oportunidades internacionais
    • Influência com responsabilidade: a curadoria de creators é decisiva para as marcas hoje
    JOOXJOOX
    CONTATO
    • POLÍTICA
    • SAÚDE
    • NEGÓCIOS
    • AGRO
    • CULTURA
    • DIVERSOS
    • ECONOMIA
    • EDUCAÇÃO
    • ESPORTE
    • TEMPO
    • ENERGIA
    • ENTRETENIMENTO
    • ESTADOS
      • Acre
      • Alagoas
      • Amapá
      • Amazonas
      • Bahia
      • Ceará
      • Distrito Federal
      • Espírito Santo
      • Goiás
      • Maranhão
      • Mato Grosso
      • Mato Grosso do Sul
      • Minas Gerais
      • Pará
      • Paraíba
      • Paraná
      • Pernambuco
      • Piauí
      • Rio de Janeiro
      • Rio Grande do Norte
      • Rio Grande do Sul
      • Rondônia
      • Roraima
      • Santa Catarina
      • São Paulo
    JOOXJOOX
    Home»SAÚDE»Por que homens têm dificuldades em buscar tratamentos de saúde?
    SAÚDE

    Por que homens têm dificuldades em buscar tratamentos de saúde?

    28/11/202400
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn WhatsApp Reddit Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Ainda em 2024, existem muitos estigmas e preconceitos perpetuados pela sociedade patriarcal, em que homens são vistos como infalíveis, fortes e seguros. Isso pode explicar a grande diferença na procura por tratamentos de saúde entre homens e mulheres. Segundo relatório da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, 69,4% dos homens passaram por consulta no ano de 2018, enquanto esse número é de 82,3% entre as mulheres. Quando se trata da saúde emocional, a segunda edição do “Panorama da Saúde Mental”, realizado pelo Instituto Cactus e AtlasIntel, mostra que apenas 5% dos brasileiros fazem terapia. Além disso, 56% dos deles afirmaram nunca ter procurado um profissional da saúde para lidar com transtornos de ansiedade. Entre homens, a situação é pior e o índice chega a 65%.

    A psicóloga Bárbara Couto, mestre em Psicologia Clínica e Saúde pela Universidad Europea del Atlantico (UNIAtlântico), da Espanha, explica que normas culturais e sociais incentivam os homens a internalizar as dificuldades e a nunca demonstrar fraqueza. Essa socialização masculina tradicional valoriza algumas características, como auto suficiência, controle emocional, força, e gera culpa e vergonha quando se tem algum tipo de sofrimento. “As pesquisas indicam que esses fatores são reforçados pelos ambientes sociais, familiares e profissionais. Desde que a criança nasce, o homem tem que engolir o choro para virar homem e nunca pode demonstrar nenhum tipo de sentimento. É como se o sentimento afetasse a masculinidade. Nesse contexto, a saúde mental é totalmente ignorada, porque é vista como fraqueza”, explica Bárbara.

    Muitas vezes, os pais também foram educados dessa forma e perpetuam essa condição, fazendo o mesmo com os filhos. Além disso, na maioria das escolas não há o ensino da inteligência emocional, que poderia ajudar a mostrar que homens têm sentimentos assim como mulheres. Para Bárbara Couto, seria de suma importância que esse tema também fosse abordado em escolas para quebrar esse ciclo e da orientação sexual. E acaba tendo uma lacuna muito importante no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais nos meninos e nos homens. Não temos, culturalmente, muitos modelos masculinos positivos que validem essa busca por ajuda, o que agrava o problema”, alerta ela.

    Emoções reprimidas mudam o funcionamento cerebral dos homens

    Os estudos em neurociência mostram que os homens, quando estão sob estresse emocional, ativam menos as regiões dos cérebros, que são ligadas à percepção e a expressão emocional.  Com isso, a amígdala e o córtex pré-frontal ventromedial vão sendo reprimidos. “Para parte da sociedade, a única emoção que o homem pode ter é raiva, se tornando pessoas mais agressivas e  mais difíceis de lidar. Essa educação, que muitos de nós temos, acabam perpetuando o ciclo de masculinidade tóxica e reforça o silêncio em relação à saúde mental. Poucos homens Conseguem reconhecer suas fragilidades e dificuldades em lidar sozinhos com suas emoções”, declara Bárbara Couto.

    Os homens, que geralmente, já têm mais dificuldade na comunicação, quando não tratam da saúde emocional, têm essa dificuldade aumentada. E isso afeta negativamente os relacionamentos familiares, conjugais, sociais, e até a produtividade no trabalho. “Nos relacionamentos, eles são aqueles homens que explodem, ou que se distanciam emocionalmente, ou que não conseguem conversar, ou que, em qualquer conflito querem terminar a relação. E aí podem se tornar pessoas dependentes emocionais ou solitárias”, explica ela.

    Homens cometem mais suicídio

    A recusa em procurar ajuda tem consequências graves. Segundo dados do Ministério da Saúde, o suicídio é quase quatro vezes mais incidente entre homens São 9,9 mortes autoprovocadas por 100 mil habitantes; já entre as mulheres são 2,6 casos por 100 mil. E, o suicídio entre homens não são só maiores em números, como também conseguem mais êxito no ato por usarem métodos mais letais. “Como eles não dão conta de regular a emoção de uma maneira mais saudável, eles acabam tomando essa decisão em momentos de crise. Essa cultura de nunca procurar ajuda, sempre vai intensificar o risco do suicídio, porque os homens vão recorrer a esse tipo de resolução por acharem que ninguém vai entender o que eles sente e que eles têm que dar conta disso sozinho”, alerta a psicóloga.

    Além do suicídio, outra consequência muito comum nos homens que não buscam ajuda psicológica é o uso do álcool e outras substâncias, que acabam tendo um papel substitutivo para uma medicação ou para uma terapia, trazendo um falso “alívio”. “Nos homens, a falta de tratamento psicológico agrava muitas condições de depressão, de ansiedade, de transtornos e de uso de substâncias. Quando eles têm transtorno bipolar, por exemplo, podem ser só considerados pessoas difíceis de lidar. Estudos mostram que eles têm maior probabilidade de externar os sintomas emocionais por meio de comportamento, como a irritabilidade, o isolamento, o abuso de álcool e de droga e comportamento agressivo, porque não foram ensinados a identificar e expressar as emoções de uma maneira saudável. E, essa ausência de tratamento psicológico também colabora com aumento do risco de doenças físicas, como estresse, hipertensão, problemas cardíacos, entre outras”, enumera Bárbara.

    Homens da Geração Z buscam mais ajuda

    De acordo com Bárbara, homens mais jovens têm mais abertura para buscar tratamento psicológico. A masculinidade tradicional vem sendo desconstruída e há maior conscientização sobre saúde mental na Geração Z. Além de ser uma geração de pais mais esclarecidos, os homens dessa geração são mais influenciados por campanhas nas redes sociais e por figuras públicas. “Na clínica, a maioria dos pacientes são mulheres. É o reflexo do nosso padrão cultural, onde as mulheres têm uma aceitação maior em discutir problemas, em sentir e em buscar apoio. E os homens que chegam ao consultório são os mais jovens ou que estão numa crise emocional muito grande, ou quando é pedido por familiar, principalmente esposa. Aqueles que superam as barreiras culturais e iniciam o processo terapêutico, têm um progresso significativo”, finaliza a psicóloga Bárbara Couto.

    A psicóloga Bárbara Couto

    Bárbara Couto é Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília (UNICEUB) e tem Mestrado em Psicologia Clínica e Saúde pela – Universidad Europea del Atlantico (UNIAtlântico), da Espanha.

    Ela também tem Especializações em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências e em Comportamento, ambas pela PUC-RS e em Neuropsicologia Clínica, pela Capacitar.

    Bárbara Couto escreveu dois livros, editados pela Drago Editorial, em versões impressa e e-book. O primeiro “Permita-se”, sobre relacionamentos abusivos e libertação emocional. E o segundo “Aceita-se”, sobre tabus e necessidade da autoaceitação para sobreviver em uma sociedade que tem dificuldade em aceitar.

     

    Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
    CHRISTIANE PEREIRA COELHO
    [email protected]

    Compartilhar Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Telegram Email

    Assuntos Relacionados

    Dia Mundial de Doação de Leite Humano: Projeto Potinhos do Amor contribui para a saúde neonatal em Goiás

    17/05/2025

    Do celular ao carro elétrico: a mineração e a geologia que fazem parte do nosso cotidiano

    17/05/2025

    MV e Dr. TIS anunciam fusão que vai redefinir a medicina diagnóstica no Brasil

    17/05/2025
    EM DESTAQUE

    Governo de SP regulariza terras e promove ações que fortalecem a agricultura familiar

    28/07/20240

    Fábrica de documentos falsos é fechada no centro de SP

    26/04/20240

    Dia da Empregada Doméstica, 27 de abril

    23/04/20250

    Sabores do Cerrado ganham forma na Páscoa 2025 da LaBarr Chocolate

    17/04/20250

    Médico explica por que crianças e adolescentes são os principais vetores de transmissão do vírus H1N1

    29/10/20240
    QUEM SOMOS
    QUEM SOMOS

    Revista de Notícias e Opinião

    EM DESTAQUE

    Musa fitness do OnlyFans exibe shape impecável após festividades de fim de ano e choca seguidores

    12/01/2024

    Em clima natalino, Wanessa Boyer se veste de Mamãe Noel Sexy nas ruas de Londres

    09/12/2023

    Influenciadora Emanuelly Raquel anuncia lançamento de nova conta na plataforma Close Fans

    04/12/2024
    CONTATO

    E-mail: [email protected]

    Telefone: 11 97498-4084

    © 2025 JOOX

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.