Recentemente, a apresentadora Luciana Gimenez compartilhou detalhes sobre a venda de seu triplex luxuoso em São Paulo, avaliado em R$ 70 milhões. Em entrevista ao Programa “De Frente com Blogueirinha”, Gimenez revelou que, mesmo após seis anos no mercado, o imóvel ainda não encontrou um comprador.
Na entrevista, Luciana Gimenez explicou que não tem urgência em vender o apartamento, que foi compartilhado com seu ex-marido, Marcelo de Carvalho. Ela destacou ainda que possui uma expectativa de valorizar o imóvel e vendê-lo por R$ 100 milhões.
Caso semelhante é o do Cristiano Ronaldo, fenômeno mundial do futebol, que há 18 meses anunciou a venda de sua mansão no interior da Inglaterra. Custando cerca de R$ 35,7 milhões, o jogador decidiu se desfazer do imóvel pouco mais de uma semana após se mudarem, pois se incomodou com o barulho das ovelhas ao redor do terreno.
Recentemente, a cantora Jennifer Lopez também colocou à venda a mansão que adquiriu com seu ex-marido, Ben Affleck, após o divórcio, mas ainda não fechou negócio. “Imóveis de alto padrão frequentemente ficam anos à espera do comprador que pague o preço ideal”, explica Elizeu Almeida, executivo imobiliário com mais de 15 anos de experiência no mercado imobiliário de alta renda.
O especialista explica que a demora é comum entre os ultra ricos. “Um dos principais fatores que contribuem para essa dificuldade é que os proprietários nunca vão aceitar vender o imóvel por menos do que compraram e visam sempre o lucro nas negociações.” Este é o caso da Jennifer Lopez e do Ben Affleck, que estão pedindo US$ 68 milhões — cerca de US$ 8 milhões a mais do que o valor pelo qual adquiriram a residência em 2022.
Ainda nesse cenário, um exemplo de imóvel que sofreu uma grande valorização nos últimos anos foi a mansão de Matthew Perry, ator conhecido mundialmente por seu papel como Chandler Bing no seriado “Friends”. Localizada em Los Angeles, na Califórnia, a residência foi vendida um ano após o seu falecimento por US$ 8,55 milhões — apresentando uma valorização de US$ 2,55 milhões desde a aquisição em 2020.
O ator Márcio Garcia, por sua vez, anunciou a venda de sua mansão no Rio de Janeiro por R$ 250 milhões — valor considerado muito acima do mercado nacional. Ele afirmou que, a princípio, não tinha intenção de vender a casa, mas aceitará uma proposta, caso o comprador ofereça o valor sugerido.
“Neste segmento do mercado imobiliário, as ofertas são muito limitadas. Dessa maneira, tanto os vendedores quanto os compradores são muito exigentes na hora de fechar um negócio. Eles preferem ter calma para avaliar as propostas e escolherem a melhor”, explica Elizeu.
Como são feitas as negociações?
Segundo o executivo imobiliário, os donos de imóveis deste tipo geralmente não sentem urgência para fechar um negócio, pois não precisam dos recursos a curto ou médio prazo. “As negociações para a venda de uma propriedade podem demorar de seis meses a dois anos”, relata. “Ambas as partes querem ter a segurança de que conseguiram o acordo mais lucrativo. E, como executivo imobiliário, é nosso papel garantir isso.”
As transações geralmente acontecem através do método off market — preservando a identidade dos envolvidos e as informações do imóvel — sendo realizadas por um executivo imobiliário, ou private broker, que fica responsável pelo intermédio entre as partes interessadas, conforme explica Elizeu.
Elizeu Almeida, executivo imobiliário com 15 anos de experiência. [Fonte: Divulgação]
Ele destaca a discrição e agilidade como fatores essenciais para garantir que essas operações sejam concluídas com sucesso. “Um private broker experiente, além de conhecer o mercado, compreende as necessidades específicas dos compradores e vendedores deste segmento tão nichado. O nosso papel de intermediador é fundamental para alinhar os interesses e chegar a uma conclusão satisfatória para todos os envolvidos.”
Elizeu explica que, nestes casos, é preciso oferecer calma e segurança para o cliente, tudo para que ele tome a decisão de forma tranquila. Do lado de quem deseja adquirir um imóvel de alto padrão, ele explica que “um executivo imobiliário nunca vai pressionar um cliente para fazer um negócio, já que é preciso saber que só será fechado o acordo quando encontrar a casa dos sonhos”.
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GIOVANA PIGNATI
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