Com a crescente demanda por transparência e responsabilidade nas operações empresariais, a sustentabilidade corporativa tem se tornado um pilar fundamental para empresas de diversos setores, e com a saúde não seria diferente. Em 2025, as práticas de compliance serão essenciais no cenário das operadoras de saúde, com impacto significativo tanto para as empresas quanto para seus beneficiários.
O compliance não é apenas uma questão de conformidade legal, mas também um reflexo da responsabilidade social das instituições. Em um mercado cada vez mais exigente, os consumidores estão mais atentos às práticas das empresas, e a credibilidade se tornou um ativo estratégico. A adesão ao compliance permite que as operadoras de saúde construam relações de confiança com seus usuários. Além disso, um programa de governança mantém a empresa em conformidade com as normas regulatórias do universo que rege o setor, como a Resolução Normativa nº 443 da Anvisa, que estabelece diretrizes básicas de compliance por parte das operadoras e planos de saúde nacional, para garantir a qualidade do atendimento e a segurança dos dados dos pacientes.
A implementação de um programa de governança corporativa eficaz em saúde pode ser o diferencial que assegura o sucesso de uma empresa no mercado. Para isso, é importante seguir alguns passos:
Avaliação de riscos: Entender os riscos associados à operação e implementar controles internos eficazes para mitigá-los.
Treinamento e capacitação: Investir em treinamentos constantes para colaboradores, promovendo uma cultura de ética e compliance dentro da organização.
Transparência: Adotar políticas de transparência que garantam o acesso a informações claras e precisas para os pacientes, parceiros e reguladores.
Tecnologia de governança: Utilizar ferramentas tecnológicas para garantir a rastreabilidade e o controle das operações, além de melhorar a eficiência e a segurança.
“A implementação de práticas de governança e compliance nas operadoras de saúde não é uma opção, é uma necessidade. Elas garantem não apenas a conformidade legal, mas também contribuem para a construção de um ambiente mais ético e seguro para os pacientes. Em 2025, é imperativo que as instituições de saúde se adaptem a essas novas exigências, garantindo, assim, a sua sustentabilidade no mercado e a confiança dos consumidores”; destaca Waldyr Ceciliano, médico e CEO da True, empresa especializada em auditoria, compliance e consultoria no setor de saúde.
Portanto, as operadoras de saúde que investirem em práticas sólidas de compliance e governança corporativa estarão não apenas protegendo suas operações de possíveis riscos legais, mas também agregando valor à sua imagem, o que se traduz em um diferencial competitivo no mercado atual. A sustentabilidade corporativa, com foco no compliance, será um dos pilares que sustentará o crescimento do setor nos próximos anos.
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ALINE PORFIRIO RIBEIRO
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